Nos últimos anos, a palavra “tokenização” tem ganhado força, tanto no mercado financeiro quanto em diversos setores. O processo envolve a conversão de direitos sobre um ativo real em um token digital registrado em blockchain. Mas o que é exatamente isso tudo? Neste artigo, vamos te deixar por dentro de toda essa tecnologia!
O que é Tokenização?
O termo “token” vem do inglês e significa “símbolo” ou “representação”. Assim, o mundo dos ativos digitais, um token é uma representação digital de um ativo real, como imóveis, títulos, ações e até obras de arte. A tokenização, portanto, é o processo pelo qual um ativo físico ou digital é convertido em um token que pode ser negociado e transferido por meio de uma rede blockchain.
Relação entre Tokenização e Criptomoedas
A tokenização é uma aplicação direta da tecnologia blockchain, o mesmo sistema que sustenta as criptomoedas. Porém, enquanto as criptomoedas têm foco em funcionar como dinheiro digital, os tokens geralmente representam direitos sobre um ativo específico. Ou seja, enquanto o Bitcoin é um ativo em si, um token pode representar a posse de parte de um imóvel, uma commodity ou até mesmo uma participação em uma empresa.
A Tokenização no Brasil
O Brasil tem se destacado no cenário global quando o assunto é tokenização. O crescimento acelerado dos criptoativos no país, aliado a uma postura favorável de regulamentação e inovação, tem colocado o Brasil à frente dessa revolução. Em 2023, por exemplo, o número de investidores em ativos digitais no país aumentou de 1,5 milhão para 4,1 milhões, de acordo com dados da Receita Federal.
De fato, as empresas brasileiras adotaram a tokenização 56% mais do que a média mundial, posicionando o país como um dos líderes neste setor. Isso é reflexo da busca por soluções mais eficientes e democráticas para investimentos.
Regulamentação da Tokenização no Brasil
No Brasil, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) tem orientado as empresas que operam com tokenização de ativos digitais a seguirem diretrizes específicas, especialmente quando se trata de tokens de direitos creditórios. Estes projetos devem operar por meio de licenças de crowdfunding, com um limite de operações até R$ 15 milhões. Para projetos maiores, a regulamentação recomenda o uso de security tokens, que representam valores mobiliários de maior porte.
Essa regulamentação, mesmo sendo nova, já está gerando resultados positivos no mercado, oferecendo uma camada extra de segurança e confiança tanto para empresas quanto para investidores.
A relação da Sigma com a Tokenização
A Sigma, que está na linha de frente quando se trata de tecnologia e inovação no mercado de criptoativos, também enxerga a tokenização como um pilar essencial para o futuro das finanças digitais.
“A tokenização permite que o mercado de ativos digitais avance para um novo patamar de segurança e acessibilidade.” – Victor Franciscato, responsável pelo setor de tecnologia da Sigma.
As vantagens da Tokenização
A adoção da tokenização oferece uma série de benefícios, tanto para empresas quanto para investidores individuais:
- Maior liquidez: Ativos tokenizados podem ser fracionados e negociados em mercados globais com mais facilidade.
- Transparência: A blockchain garante registros imutáveis de transações, reduzindo a possibilidade de fraude ou manipulação.
- Democratização: Com a tokenização, é possível comprar pequenas frações de ativos valiosos, como imóveis ou obras de arte, permitindo que mais pessoas tenham acesso a mercados de alto valor.
- Eficiência operacional: A eliminação de intermediários e a automatização de contratos simplificam processos e reduzem custos.
Portanto, o Brasil tem se destacado globalmente pela rápida adoção da tokenização, e empresas de todos os tamanhos estão aproveitando essas vantagens para diversificar seus negócios e aumentar a segurança nas transações. Com o crescimento expressivo do mercado de criptoativos, o país está bem posicionado para continuar liderando essa revolução.